Nesta data, em 31 de agosto de 1997, decorridos já 22 anos, Diana, a Princesa de Gales, uma das figuras públicas mais admiradas do mundo, foi morta em um acidente de carro dentro do túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, na França, acompanhada de seu então namorado, Dodi Al-Fayed, e com o motorista deles, Henri Paul. O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones, foi o único ocupante do carro que sobreviveu ao acidente.
Sua morte causou enorme comoção no Reino Unido e em muitas partes do universo, não apenas pelas circunstâncias do acidente que a matou, mas especialmente porque Diana era uma figura emblemática, que se expunha ao mundo como uma pessoa diferenciada, com um olhar de proteção aos mais humildes e um trabalho social notável em vários países. Diana tinha apenas 36 anos quando morreu.
A morte de Diana e do namorado Dodi Al-Fayed, além do motorista, proporcionou muitos boatos e controvérsias, com farta especulação de que o acidente fora provocado, o que resultaria, de fato, em assassinato. O próprio pai de Dodi, o empresário Mohamed al-Fayed (dono Hôtel Ritz Paris, para o qual Paul trabalhava), sustentava publicamente, desde fevereiro de 1998, que o acidente fora obra de uma conspiração, executada pelo MI6 a mando do Filipe, Duque de Edimburgo, ex-sogro de Diana.
Contudo, uma investigação judicial francesa que levou dezoito meses sendo executada, concluiu, em 1999, que o acidente de carro que matou Diana foi causado pelo próprio chauffeur, o qual perdeu o controle do veículo em alta velocidade, pois teria dirigido embriagado e sob forte efeito de antidepressivos. De acordo com a polícia, o motorista estava sendo seguido por fotógrafos que queriam flagrar o casal, o que teria colaborado para o acidente.
Testemunhas que passavam pelo túnel logo após a colisão disseram ter visto um fotógrafo no local. Ele teria fugido em uma moto logo após fazer imagens do acidente. Segundo testemunhas, os paparazzi que seguiam o casal tiraram fotos do acidente antes de socorrer Diana e Dodi. Imagens inéditas do desastre foram oferecidas a tablóides por US$ 1 milhão.
Desta forma, diante das conclusões da investigação, as ideias de Mohamed foram dispensadas pela mencionada investigação, bem como pela Operação Paget, que foi finalizada em 2006.
Um novo inquérito, chefiado pelo juiz Scott Baker, foi criado na Real Corte de Justiça, em Londres, a 2 de outubro de 2007, sendo uma continuação do inquérito original criado em 2004. O juiz decidiu, em abril de 2008, que Diana tinha sido ilicitamente morta pela negligência do motorista e dos paparazzi que seguiam o casal.
Apesar da violência do acidente, Diana — cuja ambição era ser chamada de "rainha do coração do povo" — não teve o rosto afetado. Morreu no auge de sua beleza e no início de uma fase feliz de sua vida, revigorada pelo novo relacionamento, ela que fora marcada pela tristeza da infância ao casamento sem amor. O namorado de Lady Di, o empresário Dodi Al-Fayed, que estava com ela no Mercedes, foi enterrado em Londres.
Diana era mãe de William e Harry, frutos de seu casamento coom o Príncipe Charles, primeiro na linha de sucessão da coroa britânica. Casaram em 29 de julho de 1981 e viveram juntos durante onze anos, separando-se em 1992, embora a separação formal, através de divórcio legal, só tenha ocorrido em 1996, um ano antes de sua morte.
Recentemente veio a público uma entrevista que Diana havia concedido. anos antes, ao programa Panorama, da BBC, na qual sustentava que não queria a separação, pois não imaginava que seus filhos crescessem com pais separados.