Foi no dia 15 de Junho de 1991, que o cume do Monte Pinatubo, nas Felipinho, explodir como uma rolha, formando uma gigantesca cratera. De 1.800 metros de altura, o monte diminuiu para apenas 1.400 metros. Os moradores da região haviam sido avisados a tempo e transportados para abrigos.
Mesmo assim, a catástrofe do Pinatubo causou a morte de aproximadamente 800 pessoas. Essa foi uma das mais graves catástrofes naturais da história daquele país.
Inativo há mais de 600 anos, o vulcão do Monte Pinatubo, voltou a apresentar sinais de reativação no dia 9 de Junho de 1991, mas só veio à explosão final no dia 15, permitindo nesse tempo que milhares de pessoas fossem evacuadas de seus lugares.
A dimensão real das consequências de uma das piores erupções do século só pôde ser vista na manhã seguinte. Toda a região ao redor do Monte Pinatubo estava coberta por uma camada de cinzas. Antes de entrar em erupção em 1991, o vulcão estava inativo há 600 anos.
Os tremores foram percebidos até mesmo em Manila, capital das Filipinas, a 80 quilômetros de distância. Para poder enxergar de dentro de seus carros, os motoristas tiveram que acionar o limpador de para-brisas devido às cinzas vulcânicas no ar.
Efeitos climáticos
Um ciclone acabou trazendo chuva abundante para a ilha. As gotas de chuva transformaram as cinzas em uma avalanche de lama que soterrou casas, pontes e povoados inteiros. Cerca de 80 mil hectares de solo fértil desapareceram. Mais de 600 mil pessoas perderam seus lares.
O material lançado na atmosfera circundou o globo em três semanas e cobriu 42% do planeta dois meses depois da erupção. O inverno extremamente rigoroso da Nova Zelândia em 1992, os violentos ciclones daquele ano, assim como as chuvas torrenciais que alagaram o oeste dos Estados Unidos em 1993 foram atribuídos aos efeitos atmosféricos ocasionados pelo Pinatubo.