Hoje decorridos 57 anos, em 17 de junho de 1962, com vitória de 3 a 1 sobre a Tchecoslováquia, a Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se bi-campeã mundial, na copa disputada em Santiago, no Chile. Foi o segundo título seguido dos brasileiros na Copa do Mundo, pois o país já havia conquistado o primeiro título em 1958, no campeonato disputado na Suécia e que teve o garoto Pelé como a grande estrela.
O grande nome da Copa do Chile foi Mané Garrincha. Ele encantou o mundo com seus dribles e fez gols memoráveis. Sua atuação turante toda a copa foi de tal forma monumental, que a torcida pouco sentiu falta de Pelé, que havia se contundido na segunda partida, contra a mesma Thecoslováquia.
Para essa Copa no Chile, quarenta e nove países disputaram as eliminatórias e outros cinco - Canadá, Egito, Indonésia, Romênia e Sudão - desistiram. Quatro países americanos e 10 europeus se classificaram, juntando-se ao Brasil, com vaga assegurada por ter sido o campeão mundial anterior, e o Chile, por ser a sede, para formar os 16 que disputariam a competição. Colômbia e Bulgária faziam seu début em Mundiais.
O Brasil mudou muito pouco para chegar ao bicampeonato. A principal troca foi no comando técnico: saiu Vicente Feola, entrou Aymoré Moreira. O que ninguém imaginava é que Pelé sofresse séria contusão na segunda partida. Mas Garrincha foi Pelé e foi Garrincha. A Copa foi do Mané e do Brasil. E a Seleção, de novo com Didi, Nilton Santos, Djalma Santos, Vavá, Zagallo... Com Mauro e Zózimo na defesa e um Amarildo possesso no lugar do Rei no ataque, voltou a encantar o planeta. A campanha foi de cinco vitórias e um empate, contra a Tchecoslováquia, que voltou a enfrentar na final e venceu por 3 a 1, gols de Amarildo, Zito e Vavá.
Quando a Copa terminou, eram seis os artilheiros: Vavá e Garrincha, do Brasil, Leonel Sánchez, do Chile, Albert, da Hungria, Valentin Ivanov, da União Soviética, e Jerkovic, da Iugoslávia, todos com quatro gols.