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Ciclone tropical devasta Mianmar e deixa ao menos 138 mil pessoas mortas

Além das 78 mil pessoas que perderam a vida, o violento ciclone deixou um rastro de total destruição

Nada menos do que 138 mil pessoas morreram em Mianmar, país do sudeste da Ásia, que faz fronteira com a Índia, Bangladesh, China e Tailândia, depois da passagem da tempestade ciclônica Nargis, um ciclone tropical de imensa intensidade. Essa ocorrência catastrófica se deu com força total no dia 2 de maio de 2008, embora seus sinais já vinham sendo observados desde o dia 28 de abril.

Além das 78 mil pessoas que perderam a vida, o violento ciclone deixou um rastro de total destruição, carregando escolas, hospitais, plantações rurais, pontes, estradas, e deixando a população sem energia elétrica, sem água e sem comida. Foi o pior desastre natural na história de Mianmar. Ventos intensos sustentados por até 3 minutos de duração a uma velocidade superior a 215 quilômetros por hora, deixaram todos sem ação.

Residentes do Delta de Irrawaddy esperam por ajuda após a passagem do ciclone, em foto liberada nesta quarta-feira (7) (Foto: AFP) 

Mianmar é um país localizado no sul da Ásia e que faz fronteira com a Índia, Bangladesh, Tailândia, Laos, China e o Oceano Índico. A Inglaterra anexou o território à Índia, sua colônia, em 1824. O domínio inglês durou mais de cem anos e Mianmar só se tornou um país independente em 1948, um ano depois da Índia.19 de fev. de 2021.

A primeira contagem de mortos, feita pelo governo militar que domina o país, apontava para 78 mil, mas esse número subiu drasticamente com o fim das atividades do ciclone, fechando em 138.366 pessoas. Foi a maior tragédia já registrada no país.

O governo militar de Mianmar começou a dificultar a entrada de ajuda vinda de outros países em socorro dos sobreviventes.

O subsecretário-geral de ajuda humanitária das Nações Unidas e coordenador das operações para o país, John Holmes, afirmou que muitas outras pessoas morreriam se o governo militar não permitisse que a ajuda chegue às regiões afetadas mais rapidamente.

Ciclone tropical devasta Mianmar e deixa ao menos 138 mil pessoas mortas - Foto: Reprodução/Internet

Segudo Holmes, apesar de mais de cem funcionários do setor de ajuda da ONU estarem em Mianmar no momento, eles não receberam permissão para chegar até a área mais afetada pelo ciclone, o delta de Irrawaddy.

"Existe uma grande frustração porque conseguimos entrar no país e chegar a Yangun, mas, no momento, eles não conseguem chegar às áreas afetadas e realizar as tarefas que geralmente realizam", afirmou.

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