Um atentado terrorista a estações de Metrô de Moscou, capital da Rússia, matou imediatamente 37 pessoas. Mais quatro morreram após ferimentos graves, elevando para 41 o número de mortos. Os atentados ocorreram em 29 de março de 2010 e foram configurados em explosão de duas estações, através de duas mulheres-bombas.
A primeira explosão ocorreu na estação central de Lubyanka, embaixo da sede da principal agência de inteligência russa, a FSB, e matou pelo menos 23 pessoas, entre pessoas que estavam em um trem ou na plataforma ao lado.
A segunda explosão ocorreu na estação de Park Kultury, também segundo a agência, às 8h38 (1h38, no horário de Brasília), matando 14 pessoas. Outras 12 pessoas teriam ficado feridas, das quais 4 morreriam na sequência.
O correspondente da BBC em Moscou Richard Galpin disse que ninguém assumiu a autoria dos ataques, mas que atentados suicidas similares na capital russa têm sido atribuídos a rebeldes islâmicos separatistas da Chechênia.
Em fevereiro, o líder rebelde checheno Doku Umarov tinha alertado que a área de "operações militares" de suas forças seria "expandida pelo território russo" e que "a guerra está chegando a suas cidades".
"A explosão atingiu o segundo vagão do trem que parou em Lubyanka, às 7h56 (0h56, no horário de Brasília)", disse a porta-voz Irina Andrianova, segundo a agência Tass.
"Não houve fogo. Equipes de resgate dos serviços russos de emergência e bombeiros estão trabalhando no local."
A sede do Serviço de Segurança Federal da Rússia fica acima da estação de metrô.
Segundo o correspondente da BBC em Moscou Rupert Wingfield-Hayes, as explosões parecem ter sido planejadas para causar o maior dano possível, em um momento em que muitas pessoas estão indo para o trabalho.
Este foi o pior atentado em Moscou desde 2004, quando uma expl