Um Boeing 767, que fazia o voo comercial de passageiros, da companhia Ethiopian Airlines 961, ligando Addis Abeba, na Etiópia, a Abidjan, na Costa do Marfim, com escalas em Nairobi, Brazzaville e Lagos, caiu no mar, após ter sido sequestrado por três etíopes que buscavam asilo político na Austrália. Depois de ficar se movendo no espaço nas mãos dos sequestradores, o Boeing ficou sem combustível e terminou caindo próximo da costa de Comores. Das 175 pessoas que estavam a bordo, 119 passageiros e 6 tripulantes morreram na tragédia, totalizando 125 vidas.
Isso aconteceu no dia 23 de novembro de 1996 (há 25 anos).A aeronave fez um pouso de emergência no mar, próximo da costa das Comores, por falta de combustível. Os 3 sequestradores ficaram entre as vítimas. Um cinegrafista amador captou o momento da amaragem (pouso na água) e desmantelamento do avião.
Dos 175 ocupantes, 50 foram resgatadas com vida, sendo 6 tripulantes e 44 passageiros.
Observadores disseram que, aparentemente, o avião que caiu tentava fazer um pouso de emergência na água, devido à falta de combustível. O Boeing teria se partiu em dois quando caiu no mar, a apenas alguns metros da costa, a 40 km de Moroni (capital das ilhas Comores).
Quando o avião entrou em espaço aéreo tanzaniano, mudou de rota para leste, em direção a Comores. Segundo a Rádio Israel, funcionários da companhia aérea informaram que os sequestradores seriam 11 etíopes.
A rádio disse ainda que eles pediram para ir para a Austrália (versão não confirmada oficialmente). Assim, o Boeing faria uma escala para reabastecimento nas ilhas Maurício (oceano Índico).
A Ethiopian Airlines é a única empresa que mantém voos regulares cruzando a África, de leste a oeste.