Em 15 de Maio de 1981, decorridos hoje 40 anos, o mundo deu adeus a Bob Marley, um de seus artistas mais talentosos, e o reggae-o gênero musical que ganhou notoriedade significativamente por sua causa-, perdeu seu símbolo maior. Bob Marley eternizou-se como o Rei do Reggae.
Nascido na Jamaica, Bob Marley estava no auge da carreira, apenas aos 36 anos de idade, quando morreu, vítima de um câncer de pele. Passadas quatro décadas de seu desaparecimento físico, ele permanece vivo na intensa memória de suas músicas, representando a voz dos espoliados, o espírito de protesto e o zelo ético com que produzia e cantava.
Seus ricos hinos de paz e luta, esperança e inconformismo, continuam repercutindo por todas as partes do mundo, não apenas na sua pequena Jamaica, que se tornou o reito definitivo do reggae. Bob foi a estrela mais brilhante entre todos os astros e nenhum conseguiu gerar e nutrir um ritmo tão popular como se fosse um domínio seu.
Em 1977 Bob Marley foi diagnosticado com um melanoma, descoberto inicialmente debaixo da unha de um dos pés, após sofrer uma lesão jogando futebol. Na época houve recomendação médica para que amputasse o dedo afetado, recomendação que ele se recusou a atender.
Em 1980, em viagem aos Estados Unidos, para shows em no Madison Square Garden, Nova York, Marley desmaiou enquanto praticava corrida no Central Park. Levado ao hospital, os médicos descobriram que o câncer havia se espalhado para o cérebro, pulmões e fígado.
Mesmo que o péssimo diagnóstico, Bob Marley faria seu último show em Pittsbrug em 23 de Setembro de 1980. Depois disso, deu uma parada na carreira e e durante meses se submeteu a um tratamento alternativo na Alemanha.
De volta à Jamaica para receber um dos prêmios mais prestigiados de seu país, a Ordem do Mérito, seu estado de saúde piorou e teve fazer uma parada emergencial em Miami, para atendimento de urgência.
A partir daí, sua saúde foi se degenerando e em 11 de Maio de 1981 ele morreu. Rico e famoso, prestigiado e seguido por multidões, Bob falaria para seu filho Ziggy, no leito do hospital: “ O dinheiro não pode comprar a vida.”