A cidade de Nova York foi tomada pelo caos na noite de 13 para 14 de julho de 1977, quando um blecaute causado pelas elevadas temperaturas e consequentes quedas de raios deixou mais de 70% da metrópole sem energia elétrica. A falta de energia durou cerca de 25 horas, tempo suficiente para que a criminalidade tomasse conta da área, provocando terror e prejuízos incalculáveis.
Em áreas de grande concentração econômica e financeira da cidade, a exemplo de Manhattan e a Broadway, regiões de grande concentração dos negócios financeiros e artísticos, incluindo a Estátua da Liberdade, símbolo mais tradicional de NY, passaram a ser atacadas pelo submundo do crime. Parecia que os criminosos haviam esperado pela oportunidade para atacar.
Na escuridão absoluta daquela noite de 13 para 14 de julho, o bairro de Harlem foi praticamente devastado. Vitrines foram quebradas, todas as lojas foram depredadas e os ladrões levaram o que puderam. A polícia conseguiu deter "apenas" 1.500 pessoas, uma pequena porcentagem dos que se aproveitaram da falta de luz.
No dia seguinte, o prefeito decretou feriado, para dar aos moradores a oportunidade de repararem os danos. Além disso, como a energia só retornou aos poucos, era grande o perigo de colapso, caso os edifícios de escritórios ligassem seus aparelhos de ar condicionado de uma só vez. Em contrapartida ao grande blecaute de 1965, desta vez não se repetiu a onda de nascimento de bebês nove meses depois.
Apenas os bairros abastecidos pela energia vinda da vizinha Nova Jersey continuaram com luz. Inclusive a Estátua da Liberdade, símbolo de Nova York.
O blecaute, causado por raios que atingiram linhas de transmissão e uma subestação elétrica, paralisou diversos setores da metrópole. Metrôs ficaram parados, elevadores foram trancados, a Broadway ficou às escuras. Só hospitais e outros centros de emergência dispunham de geradores próprios.
Vinte minutos depois do início do blecaute, o prefeito decretou estado de emergência: em 1977, Nova York tinha o mais alto índice de criminalidade do mundo.
O dia 13 de julho de 1977 fora de muito calor em Nova York: 33 graus Celsius registravam os termômetros ao meio-dia, e quando a noite chegou a temperatura continuava alta. A tempestade que vinha do Atlântico trazia a promessa de uma noite mais fresca. Raios iluminavam os arranha-céus da cidade.
Às 21h34 as luzes começaram a piscar nos arranha-céus de Manhattan, até se apagarem de vez. A energia só voltaria 25 horas depois.
Apenas os bairros abastecidos pela energia vinda da vizinha Nova Jersey continuaram com luz. Inclusive a Estátua da Liberdade, símbolo de Nova York.
O blecaute, causado por raios que atingiram linhas de transmissão e uma subestação elétrica, paralisou diversos setores da metrópole. Metrôs ficaram parados, elevadores foram trancados, a Broadway ficou às escuras. Só hospitais e outros centros de emergência dispunham de geradores próprios.
Vinte minutos depois do início do blecaute, o prefeito decretou estado de emergência: em 1977, Nova York tinha o mais alto índice de criminalidade do mundo.