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Atirador dispara fuzil em praça pública, mata 5 e fere 125 na Bélgica

De acordo com autoridades e testemunhas, além de disparar com um fuzil, o homem também lançou explosivos

Um homem utilizando uma arma de repetição e bastante munição para recarregar, atirou contra pessoas que se encontravam em movimentada praça de Liège, na Bélgica, deixando quatro mortos e nada menos do que 126 feridos. Muitas dessas pessoas ficaram feridas com gravidade.

Em seguida ele se suicidou. De acordo com autoridades e testemunhas, além de disparar com um fuzil, o homem também lançou explosivos.

A tragédia aconteceu no dia 13 de Dezembro de 2011. A praça atraía um número expressivo de pessoas, pois nesse espaço se realizava uma feira natalina, uma tradição na cidade de Liège.

Equipes de resgate evacuam feridos após tiroteio em Liège, na Bélgica, nesta terça-feira. REUTERS/Thierry Dricot 

Não ficou claro o que o levou a fazer isso, mas autoridades judiciárias disseram que ele havia sido convocado para prestar depoimento na polícia pela manhã e tinha sido condenado anteriormente por posse de armas e drogas.

Dois adolescentes e uma mulher de 75 anos morreram e um bebê de 17 meses também faleceu no hospital para onde fora levado, devido aos ferimentos, horas depois do ataque. Os disparos foram feitos do alto de um prédio, de onde o atirador jogou granadas, ferindo cerca de 125 pessoas, antes de cometer suicídio.

A polícia da Bélgica encontrou o corpo de uma mulher em um abrigo que pertence ao atirador que matou cinco pessoas e cometeu suicídio em Liège na terça-feira.Segundo as autoridades belgas, o corpo foi encontrado com um ferimento a bala na cabeça e seria de uma mulher de cerca de 45 anos que trabalhava para um dos vizinhos do atirador. Nesse caso, o numero de mortos pelo atirador passou a cinco , sendo quatro na praça.

O atirador, identificado pelas autoridades como Nordine Amrani, de 33 anos, começou a efetuar os disparos perto de um ponto de ônibus na praça Saint Lambert, uma área comercial central e também sede da feira anual de Natal e do principal tribunal de Liège. Por fim, ele atirou em si mesmo, na cabeça, de acordo com uma testemunha.

"Ele não tem histórico de ações terroristas", declarou a promotora Daniele Reynders na entrevista à imprensa em Liège.

Um porta-voz do centro de controle de crises da Bélgica também afirmou que não havia indicação de que tivesse sido um atentado terrorista.

A promotora pública Daniele Reynders informou, durante uma entrevista coletiva, que também foram encontradas no abrigo duas armas e muita munição. Mas nenhuma mensagem foi deixada pelo atirador.

As autoridades belgas descartaram a possibilidade de terrorismo político ou de doença mental de Nordine Amrani, mas ainda não sabem o motivo do ataque. Agora, a investigação vai tentar descobrir se havia qualquer indicação de que Amrani poderia ser uma ameaça ao público, de acordo com Price.

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