Na noite do dia 13 de novembro de 2015, uma série de ataques terroristas sacudiram Paris, Capital da França, e Saint-Denis, causando pânico generalizado e uma terrível sensação de desproteção nos franceses e nos milhares e milhares de turistas que visitam a França, tradicionalmente, todos os meses.
Na série de atentados terroristas ocorridos naquela noite, cujos ataques consistiriam em fuzilamentos em massa, atentados suicidas, explosões e bombardeios perto do Stade de France no subúrbio ao norte de Saint-Denis, 180 pessoas resultaram mortas, a maioria deles dentro do teatro Bataclan.
Os mortos no teatro foram nada menos do que 89 pessoas e mais de 35O nesse local ficaram feridas, muitas com gravidade. No total de 180 mortos, encontravam-se 8 terroristas.
O presidente francês, François Hollande decretou estado de emergência nacional no país, o primeiro estado de emergência declarado desde 2005, e colocou controles temporários sobre as fronteiras francesas. O primeiro toque de recolher desde 1944, também foi posto em prática, ordenando que as pessoas saíssem das ruas de Paris.
Essas ações governamentais de segurança após a série de atentandos entre 13 e 14 de Novembro, bem demonstram a gravidade da situação em Paris, tornada alvo do terrorismo internacional.
Em 14 de novembro, o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu a responsabilidade pelos ataques. De acordo com o Wall Street Journal, os ataques foram motivados pelo Estado Islâmico como uma "retaliação" para o papel da França na intervenção militar na Síria e no Iraque.
Hollande também disse que os ataques foram organizados em território estrangeiro "pelo Estado Islâmico e com ajuda interna", além de descrevê-los como "um ato de guerra". Pelo mundo, gestos de solidariedade e apoio aos franceses se tornaram comuns, especialmente pela mídia social.
Os ataques foram os mais mortais que ocorreram na França desde a Segunda Guerra Mundial.Eles também foram os mais mortais na União Europeia desde os atentados de 11 de março de 2004 em Madrid, na Espanha. Os atentados aconteceram apenas um dia após outro ataque terrorista do Estado Islâmico em Beirute, no Líbano, que matou 43 pessoas, um dia após o assassinato de Jihadi John, um dos membros do Estado Islâmico, e catorze dias após a queda do voo Kogalymavia 9268, que matou 217 passageiros e sete membros da tripulação e sobre o qual a filial do Estado Islâmico no Sinai assumiu a responsabilidade. Antes do ataque, a França estava em alerta máximo desde o Massacre do Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, que matou dezessete pessoas, incluindo civis e policiais.