A queda de um avião Concorde, o poderoso supersônico francês que era um orgulho nacional, em 25 de julho de 2000, logo depois de decolar do Aeroporto Charles de Gaulle, foi fatídico em dois sentidos: primeiro, por ter causado a morte de 113 pessoas; segundo, porque esse acidente foi definitivo para que os construtores apressassem a aposentadoria precoce da poderosa e cobiçada aeronave.
O voo durou apenas 80 segundos. O Concorde realizaria o voo Air France 4590, um voo regular de Paris para Nova Iorque, incendiou-se e caiu sobre um hotel pouco depois de decolar do Aeroporto Charles de Gaulle. As 109 pessoas que se encontravam a bordo morreram imediatamente, assim como quatro pessoas que se encontravam no hotel.
Um relatório preliminar divulgado na manhã seguinte ao acidente confirmou as suspeitas de que a causa geradora do acidente foi o estouro de um dos pneus. Foi descartada a hipótese de uma suposta falha de manutenção. O avião começou a pegar fogo logo que deu a decolagem. As investigações levadas a seguir confirmaram que um pedaço de metal localizado na pista foi o motivo de atingir e estourar o pneu.
Pouco tempo depois, em 26 de Novembro de 2003, foi realizado o último voo do Concorde, pela aeronave G-BOAF, da British Airways. Acabava, assim, um sonho que fez do Concorde uma aeronave capaz de cruzar o Atlântico em menos da metade do tempo dos seus concorrentes, alcançando uma velocidade que nenhum outro avião conseguiu até hoje.