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500 anos da morte de Leonardo Da Vinci

500 anos de Leonardo Da Vinci

Leonardo Da Vinci, engenheiro e artista renascentista italiano, morreu aos 67 anos, no dia 2 de maio de 1519. O autor de obras famosas, como Última Ceia, Virgem dos Rochedos e Mona Lisa  deixou centenas de ideias e estudos científicos escondidas em cadernos de anotações.

Na Itália, o Governo realiza uma vasta programação para o 500º aniversário da morte, uma efeméride que as autoridades culturais querem que seja lembrada "no mundo inteiro".  "É uma comemoração que durará o ano todo, e é uma oportunidade para a Itália de comemorar um gênio, um gênio que é o nosso, universalmente apreciado, até tal ponto que as cerimônias acontecerão no mundo todo", declarou o chefe de governo, Giuseppe Conte.

O gênio florentino, que encarnou o Renascimento europeu, viveu os três últimos anos de sua vida em Amboise, uma cidade  francesa, como convidado do rei Francisco I. 

Nessa fase de sua vida, o artista  enfrentava a rivalidade das estrelas em ascensão Michelângelo e Rafael.

Na medida em que os pedidos de serviço começaram a declinar, Leonardo não hesitou em aceitar o convite do rei francês, que o contratou por um esplêndido salário para ser o "primeiro pintor, engenheiro e arquiteto do rei".

Naquela época, Francisco I tinha apenas 23 anos e sua ambiciosa mãe, Luisa de Saboya, "sabia que Leonardo seria o homem que permitiria que seu filho prosperasse", declarou à AFP Catherine Simon Marion, diretora do Clos Lucé.

Leonardo levou para Clos Lucé três de suas pinturas favoritas, que agora são conhecidas como "La Gioconda" ou "Mona Lisa", "A Virgem, o Menino Jesus e Santa Ana" e "São João Batista", obras que são encontradas no Museu do Louvre, em Paris.

Após o quinto centenário de sua morte, Itália e França chegaram a um acordo que fará com que o Louvre exiba, a partir de outubro, obras de Leonardo provenientes de museus italianos.

"Não existe nenhuma disciplina que não tenha explorado, das artes às letras, a biologia, a anatomia, a matemática e também a filosofia. É imortal", acrescentou Conte durante uma coletiva de imprensa para apresentar as homenagens.

 Para a comemoração, estão previstos dezenas de eventos até abril de 2020, com a implicação de vários ministérios, incluindo os de Cultura, Educação e Relações Exteriores.

Mona Lisa é uma das obras mais famosas de Leonardo Da Vinci

O ministro da Cultura, Alberto Bonisoli, mencionou três exposições em particular: "Leonardo da Vinci: desenhar o futuro" (de 15 de abril a 14 de julho, em Turim), "Da Vinci, o homem modelo do mundo" (de 17 de abril a 14 de julho, em Veneza), e uma dedicada a Da Vinci científico, que ficará em cartaz até 30 de junho em Roma.

Será  cunhada uma moeda de dois euros com a efígie do mestre florentino. Quatro selos italianos que representam  algumas de suas obras serão distribuídos a partir de 2 de maio, dia de aniversário de sua morte.

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