Se o PT for confiar em pesquisa, “a porca vem e come”, aponta Dudu Borges

O “sentimento partidário” e as instâncias também devem ter peso na decisão, segundo as fontes informam.

No Partido dos Trabalhadores, as discussões sobre quais critérios a legenda deve adotar para escolher um candidato mostram opiniões divergentes - tudo normal até aqui. O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), defende que o método mais eficaz é utilizar o instrumento das pesquisas eleitorais, para que os eleitores, com base em seus critérios, escolham um nome para a disputa. 

Por outro lado, membros dos diretórios estadual e municipal, não comungam da mesma opinião. Para eles, a pesquisa é um indicador que não deve ser banalizado, mas também não pode ser o único meio utilizado.  O “sentimento partidário” e as instâncias também devem ter peso na decisão, segundo as fontes informam.

Nesta terça-feira (27), o vereador Dudu Borges (PT), esticou a corda e defendeu sua tese. Segundo o parlamentar, vice presidente do diretório municipal do PT, a pesquisa é “um balizador para se discutir com os filiados”, mas não um “elemento decisivo”.

"A pesquisa é um balizador pra você discutir com o filiados, com a direção do partido pra que ela possa tomar uma posição. Aí é elemento. Pesquisa, pode ser elemento? Pode. Decisivo? Zero. Na minha opinião, eu particularmente não me baseio por pesquisa eleitoral. Se fosse assim eu não iria pra campanha, porque estou bem. Quer dizer que eu estou eleito vereador? Zero boi. Deixa eu brincar com pesquisa que a porca vem e come", disse Dudu.

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