Em entrevista na quinta-feira (11), o governador piauiense Wellington Dias frisou que as medidas restritivas deverão ser tomadas, 'seja na alegria, ou na dor', sendo a única saída atual para minimizar o contágio. "Vamos ter que adotar na alegria ou na dor, porque as medidas restritivas protegem a saúde, protegem a economia. Estamos dispostos a esse enfrentamento, queria vê-lo (o presidente) também na defesa de salvar vidas. Estamos em meio a um colapso na rede hospitalar, será que mesmo para reconhecer precisa chegar a todos os hospitais? Porque já chegou em todos os Estados".
O governador disse que, se preciso, contrariará o presidente e seus seguidores. "O Consórcio Nordeste é uma das mais importantes inovações em gestão dos últimos anos. No Piauí queremos evitar que as pessoas não tenham um respirador, não tenha um leito, e precisamos caminhar para que o Brasil tenha vacinação, muitas vezes inclusive contrariando o presidente da República, e seguidores que não entendem da necessidade de paralisação de serviços para paralisar óbitos", frisou.