Com o avanço das investigações contra auxiliares próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), adversários políticos do líder da extrema-direita acreditam que é impossível desvinculá-lo do esquema de venda ilegal dos presentes presidenciais. Assim, a avaliação é uma só: sua prisão é questão de tempo.
Além do caso das joias e presentes em geral, há a apuração em torno da suspeita de interferência da Polícia Rodoviária Federal nas eleições de 2022.
“Todas estas prisões de aliados muito próximos a Bolsonaro têm a ver com ações que, do meu ponto de vista, é muito improvável, muito impossível que ele não tenha participado. Acredito que sofrerá punições progressivamente mais severas, que podem chegar à sua prisão", declarou o secretário-geral Nacional do PT e deputado federal (RS) Henrique Fontana, ao citar a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques e as suspeitas da trama de um golpe de Estado contra o Governo do presidente Lula.
Henrique Fontana considera "tênue" a atual punição contra Bolsonaro (Foto: Divulgação PT)
Os petistas consideram a primeira punição de Bolsonaro, no caso a declaração de inelegibilidade, como tênue e aguardam o avanço das apurações para novas responsabilizações.“Muitos detalhes estão sendo esclarecidos ao longo das investigações que devem ser feitas no mais absoluto respeito ao estado democrático de direito”, defendeu Fontana.