O Partido Progressistas, que tem como maior nome no Piauí o senador Ciro Nogueira - ex-ministro da Casa Civil na gestão Bolsonaro, trabalha para firmar uma aliança com o Partido Liberal para o pleito municipal do ano que vem em Teresina. No entanto, a legenda a qual o ex-presidente da República é filiado não participará da chapa majoritária, ou seja, não indicará vice ou cabeça de chapa. Porém, voltam as especulações sobre o impacto negativo que a rejeição de Bolsonaro no Estado pode causar ao grupo político na capital.
Diante dessas 'interrogações', o líder do PP no Piauí, o ex-prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, sinalizou que Teresina tem suas particularidades, reafirmando não acreditar que a questão federal influencia no pleito do ano que vem na cidade. O foco é discutir as soluções para os problemas enfrentados pela população.
Para reafirmar sua posição, Joel cita a eleição de 2022, em que venceu Wellington Dias em Teresina na disputa ao Senado, assim como Sílvio Mendes terminou como o mais votado para o Governo.
Por fim, o presidente regional do Progressistas vincula diretamente Doutor Pessoa ao MDB e ao Partido dos Trabalhadores.
"Teresina tem suas particularidades, tanto que na eleição passada, mesmo com o pleito estadual tendo maior influência do debate nacional, o Dr Silvio e eu (Joel) vencemos na capital. (...) Vamos discutir as soluções para Teresina, pois o prefeito que aí está é do grupo do PT e MDB", cravou.