Piauí faz novo mapeamento imobiliário para resolver déficit previdenciário

O presidente da Piauí Prev, Flávio Chaib, concedeu entrevista em que aponta os planos para a gestão do problema.

O déficit previdenciário é um dos grandes gargalos da administração pública em todo o país, no entanto, no Piauí o problema tem sido minimizado após a Reforma promovida em 2020, ainda na gestão Wellington Dias (PT), culminando na redução da complementação para o pagamento de inativos e pensionistas de R$ 80 milhões para R$ 30 milhões por mês. Recentemente, o economista Raul Velloso, inclusive, teceu elogios às ações adotadas em solo local, pontuando ser a ‘âncora certa’ para balizar outros entes. 

Flávio Chaib é o presidente da Fundação Piauí Prev (Foto: Francy Teixeira)

Nesse cenário, em entrevista exclusiva à coluna, o presidente da Piauí Prev, o auditor fiscal Flávio Chaib, indicou que o governador Rafael Fonteles (PT) lhe deu a missão de equacionar o déficit previdenciário, com isso, está em curso o planejamento para que o índice caia ainda mais, liberando recursos para investimentos

“De fato, nós estamos dando continuidade a um trabalho feito pela gestão anterior, que fizeram o papel, o dever de casa, a reforma da Previdência, os feitos para reduzir o déficit, ainda estamos num regime deficitário, mas estamos agora adotando novas técnicas para reduzir esse déficit ao longo dos anos, há algumas missões que o governador nos deu, que é o equacionamento do déficit. Atualmente está em torno de R$ 30 milhões mensais, e nós estamos com estudos atuariais e elaborar uma política para esse equacionamento”, frisou. 

Chaib orientou os aposentados e pensionistas que façam a prova de vida, pois esse trabalho também é essencial para o equacionamento do déficit, de acordo com ele o planejamento é ‘a longo prazo’. Para dotar o fundo previdenciário e reduzir a complementação dispensada já está sendo feito um levantamento no imobiliário do Piauí, para que aqueles inservíveis possam ter uma destinação benéfica às finanças do Estado. 

“Já foi destinado parte do imobiliário do Estado para a composição de um fundo e a partir dessa gestão imobiliária vai ser uma das alternativas”, concluiu. 

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