Nesta sexta-feira, 6 de dezembro, o vereador e presidente estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Evandro Hidd, se pronunciou sobre as articulações envolvendo a possibilidade de uma federação entre o PDT e o Solidariedade visando as eleições de 2026.
Hidd revelou que esteve reunido com a Direção Nacional do PDT para discutir estratégias futuras e que a ideia de federação com o Solidariedade não está nos planos do partido. Segundo ele, a pauta sobre federações será tratada apenas no final de 2025, próximo ao período eleitoral, e há um entendimento para que essa decisão seja criteriosa e alinhada com os interesses do partido nos estados.
"Estive com a Direção Nacional e ficaram definidas duas situações, primeiro que vamos tratar de federação só em novembro de 25, mas dentro dos estados não há o desejo de federar, já que a projeção é que o partido faça 25 federais e ultrapasse tranquilamente a cláusula de barreira. Mas se houver federação vai ser com o PSB, PV, Rede ou Cidadania, com o Solidariedade a direção entendeu que não faz sentido", declarou.
A cláusula de barreira, mencionada por Hidd, estabelece um desempenho eleitoral mínimo para que partidos políticos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral. O PDT busca consolidar sua base nacional de modo independente, projetando que conseguirá alcançar o número de deputados federais necessário sem precisar recorrer a alianças forçadas.
Ainda de acordo com o presidente estadual, qualquer federação envolvendo o partido será estrategicamente alinhada com legendas que compartilhem afinidades ideológicas e programáticas, como PSB, PV, Rede ou Cidadania.