Exclusivo ZPE no Piauí: Florentino cobra agilidade do Governo para gerar empregos

Por Rany Veloso

Em entrevista à coluna, Florentino Neto (PT-PI) cobrou do governo federal a liberação para a instação de indústrias na Zona de Processamento de Importação (ZPEs) do Piauí. O deputado defende que isso será crucial para gerar empregos e atrair investimentos estrangeiros. A declaração ocorre após audiência pública na Câmara com representantes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que detém o Conselho responsável pela liberação dos projetos.

"Nós colocamos assim para o governo, que nós queremos ver a política pública das ZPEs verdadeiramente levada a sério e que a gente possa impulsionar o desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas do Brasil, como é o caso lá da minha região, com as Zonas de Processamento de Exportação verdadeiramente sendo atendidas pelo governo, sendo os projetos autorizados".

De acordo com o deputado federal, de 14 indústrias, apenas 4 tiveram a instalação autorizada e 7 em análise. Até agora, apenas duas indústrias estão funcionando e três em processo de instalação.

"Precisamos que os outros 7 projetos sejam aprovados o mais rápido possível, porque quanto mais tempo esses projetos ficam na burocracia, é mais tempo que as pessoas estão desempregadas e eu quero mesmo é gerar emprego no Piauí".

MAIS EXPORTAÇÕES

Florentino, que é presidente da Frente Parlamentar das Zonas de Processamento de Exportação e presidente da Subcomissão das Políticas Públicas para as ZPEs, ainda disse que o objetivo é aumentar o número de empresas estrangeiras no país e gerar mais empregos ao invés de importar.

"Às vezes as pessoas querem importar produtos da China, e eu não. Eu quero que os empresários chineses venham para cá, como empresários de qualquer parte do mundo, tragam tecnologia, tragam equipamentos, possam instalar suas empresas aqui, fazer investimento aqui, gerar emprego aqui no Brasil e a gente poder exportar parte dessa produção, fazer uma grande parte da produção exportar e também vender no mercado interno parte dessa produção".