Por Rany Veloso
Depois de Sílvio Mendes (União) comemorar R$ 500 milhões de recursos federais que serão enviados a Teresina pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o deputado federal Júlio César (PSD-PI), que foi o portador da boa notícia, falou sobre uma possível aliança para as eleições de 2026. Apesar de estarem em grupos opostos, Mendes sinaliza estar disposto a apoio um segundo nome ao Senado pela base do governo do estado, que seria de César.
"É um trabalho que eu faço, o Silvio me conhece. Já fizemos vários trabalhos quando ele foi prefeito duas vezes para aumentar o FPM de Teresina. Eu mostrei todas as normas, todas as decisões do Supremo e acho que nós saímos vitoriosos, porque mantivemos aquela liminar que foi concedida ainda no governo do Dr. Pessoa", disse Júlio César.
JUNTOS NAS ELEIÇÕES DE 2026?
Em entrevista à coluna, o parlamentar ressaltou que não seria apenas "bom", mas sim "ótimo" ter o apoio do prefeito da capital em sua candidatura ao Senado. Afinal, é o maior colégio eleitoral do estado.
Mendes agradeceu publicamente nas redes sociais a intermediação do deputado na decisão.
De acordo Júlio César, na política, apesar de estarem em grupos opostos, há uma sinalização de apoio de Sílvio a sua candidatura ao Senado.
"Eu sempre faço política de resultados e os resultados é que sinalizam esse entendimento (...) Bom é pouco, é ótimo [ter o apoio de Sílvio Mendes]", destacou..
LIMINAR
A Justiça Federal manteve o repasse de 6,25% de recursos do Fundo de Participação dos Municípios a Teresina em uma decisão liminar e o Tribunal de Contas da União (TCU) assim a manteve.
Em julho do ano passado, o TCU havia decidido reduzir o coeficiente de repasse para 4%, uma vez que Teresina não teve aumento da população, de acordo com o IBGE.
Se a mudança fosse feita, a capital teria um corte de R$ 25 milhões por mês.
ENCONTRO COM RAFAEL FONTELES E MARCELO CASTRO FOI PARA FECHAR A CHAPA
Júlio César também disse à coluna que o encontrou da semana passada, selou a chapa e com o apoio do ex-governador e atual ministro do governo Lula. "Praticamente fechado com o apoio do governador e do ministro Wellington Dias".
A prioridade do PSD é o Senado, mas o importante é estar na chapa majoritária. Neste caso, o cargo de vice-governador também seria aceito. Mas segundo ele, a decisão final cabe ao governador.