Por Rany Veloso
Por 3x2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou recurso e arquivou denúncia contra o senador Ciro Nogueira (PI); o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL); do deputado Aguinaldo Ribeiro (PB) e Eduardo da Fonte (PE), todos do Progressitas (PP), partido em que Ciro é presidente nacional. Eles foram acusados pela Lava-Jato de comandar um esquema de corrupção na Petrobras. O voto decisivo foi do ministro Kassio Nunes Marques, piauiense indicado ao Supremo em novembro do ano passado pelo presidente Bolsonaro. O julgamento estava parado desde junho de 2020, quando Gilmar Mendes pediu vistas.
A assessoria do senador Ciro Nogueira divulgou uma nota sobre:
Em relação à decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal, que rejeitou a denúncia do INQ 3989, e à decisão do ministro Edson Fachin, que determinou o arquivamento INQ 4631, o senador Ciro Nogueira afirma que sempre acreditou na lucidez do Supremo e reitera que nunca houve elemento que sustentasse qualquer acusação contra ele, somente a palavra de um criminoso confesso em busca de uma redução de pena.
O senador ressalta, ainda, que embora sua imagem tenha sido grandemente prejudicada por denúncias mentirosas, a rejeição de abertura de inquérito faz justiça a sua honra, especialmente diante do povo do Piauí. Ciro Nogueira observou que trabalhar com retidão, transparência e honestidade não é favor do homem público, e, sim, uma obrigação.