Por Rany Veloso
Fabrício Queiroz, preso no dia 18 de junho no interior de São Paulo, em sítio do advogado Frederick Wassef, após decisão do juiz Flávio Itabaiana, no caso das rachadinhas, avança em negociação de delação premiada.
A grande preocupação de Queiroz é com a família, por isso a delação, antes descartada pela defesa, começa a ser negociada, uma vez que a mulher está foragida e uma das filhas pode ser presa. Além da integridade da família, o investigado pede prisão domiciliar.
Fabrício Queiroz foi assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Uma investigação do Ministério Público estadual aponta um grande esquema de desvio de dinheiro público entre 2007 e 2018 de salários que seriam divididos entre servidores e o político do gabinete. Na decisão judicial, Queiroz é visto como operador financeiro do esquema, peça chave da investigação.