Por Rany Veloso
Por 366 votos a favor e 127 contra e ainda três abstenções, a Câmara aprovou na tarde desta quinta-feira (11) o texto-base da a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que libera o pagamento do auxílio emergencial. Ainda faltam os destaques, que são as sugestões de alterações no texto. Um deles deve ser apresentado por um partido da base do governo, que vai abrir mão de duas medidas que não geraria uma economia muito grande para união, estados e municípios. Segundo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a negociação deve tirar da PEC a proibição de progressão de carreiras e promoções automáticas dos servidores públicos.
Ontem (10), foram mais de 12 horas para a análise de 8 destaques no texto aprovado no 1º turno. O destaque do PDT, que teve apoio não só dos demais partidos da oposição mas também da bancada da bala, foi aprovado. Ele proíbe a desvinculação das receitas de diversos fundos públicos, a exemplo dos Fundos Social (FS), Telecomunicações (FUST), Meio Ambiente (FNMA) e Mudança do Clima (FNMC).
Os deputados da bancada da bala querem que alguns servidores da área da Segurança, como os policiais, fiquem fora da proibição de congelamento de salários, possibilitando os reajustes salariais. Mas mudanças profundas no texto podem atrasar a promulgação da PEC e consequentemente o pagamento do auxílio.