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Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Omar Aziz ganha apoio até de senador governista para presidir CPI

Por acordo, grupo de parlamentares escolheram o nome de Aziz para presidir a comissão e indicar Renan Calheiros como relator

| Foto: Reprodução

Por Rany Veloso

A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid deve ocorrer nesta quinta-feira (22) ou na próxima terça (27), quando o presidente, vice e o relator serão escolhidos. Como o blog adiantou na última sexta (16), já há um consenso pela maior parte dos senadores de que o presidente de ver o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL), porém no fim de semana outros integrantes da Comissão se manifestaram contra o acordo, pois vêem com maus olhos o nome de Calheiros, uma vez que é pai do governador de Alagoas, Renan Filho. Esse foi o argumento usado por Eduardo Girão (Podemos-CE), que vai lançar sua candidatura avulsa. Acontece que no momento até os senadores da ala governista, a exemplo de Ciro Nogueira (PP-PI), já apoiam o nome de Aziz. Isso porque o governo viu que não poderia tomar o controle da CPI ou formar maioria para colocar na relatoria um nome próximo ao governo.

Assim que instalada, a comissão deve aprovar o requerimento de convocação do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o primeiro a passar pela pasta desde o início da pandemia no Brasil. E sobre a possível convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, Aziz é contra. Ele acredita que esse ato politizaria a CPI, dito que esse é o temor de muitos, que a CPI seja usada como palanque político às vésperas da eleição.

O autor do pedido da CPI, Randolfe Rodrigues (REDE-AP) acredita que seja melhor começar com médicos e especialistas em saúde levando os seguintes questionamentos:

- Se tivesse começado a vacinação em dezembro, qual efeito teria?

- Se o Ministério da Saúde tivesse feito uma campanha nacional para o uso de máscaras, teria ajudado?

- Qual o impacto da cloroquina no tratamento precoce?

Para que assim a partir da investigação eles cheguem à conclusão sobre qual a responsabilidade teve o governo federal pelo agravamento da crise.

A CPI também quer ouvir fabricantes de vacina, especialmente da Pfizer, que ofereceu 70 milhões de doses ao Brasil ainda no ano passado, mas não teve resposta.

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