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Bolsonaro vai indicar piauiense Kassio Nunes para o STF, diz colunista

Por blog Direto de Brasília

| Foto: Reprodução

Por Rany Veloso

Especulações giram em torno do nome do desembargador piauiense Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que fica em Brasília. Ele pode ser o indicado para assumir a cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria compulsória do ministro Celso de Mello, marcada agora para o dia 13 de outubro.

O jornalista Lauro Jardim, colunista do Globo, disse que Jair Bolsonaro vai indicar o “azarão” do piauiense para o cargo. Isso porque o nome de Kassio Nunes não aparecia nas listas de apostas para a Suprema Corte.

Ontem a noite, Bolsonaro chamou Kassio Nunes para uma conversa no Palácio da Alvorada, mas o presidente só quer falar sobre o nome publicamente depois da saída do decado. 

Como o desembargador já pleiteava vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele vinha intensificando conversas entre autoridades do poder Judiciário e parlamentares, uma vez que o indicado passa por sabatina no Senado Federal.

Desembargador piauiense Kassio Nunes

Segundo a colunista Mônica Bergamo, o presidente já comunicou aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que escolheu o desembargador Kassio Nunes. A escolha, ainda não confirmada oficialmente, surpreendeu os magistrados. Nunes era candidato a uma vaga no STJ (Superior Tribuna de Justiça), que será aberta com a saída do ministro Hugo Napoleão, que se aposenta em dezembro.

O próprio Kassio Nunes afirmou a interlocutores que Bolsonaro disse a ele na terça (29), no Palácio do Planalto: "Vai ser você". O convite teria surpreendido o desembargador, que ingressou no TRF da 1ª Região em 2011, indicado pela presidente Dilma Roussef pelo quinto constitucional, na vaga da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nunes é considerado pelos advogados um magistrado equilibrado e acessível, que prestigia a defesa. Tem também a seu favor ser um magistrado produtivo, com 600 decisões diárias, em média.

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras e o do ministro da Justiça, André Mendonça, eram os cotados, além do do juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro.

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