Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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No Piauí, 29 mil deixam o Bolsa Família e 11 mil entram; veja os números

De acordo com o ministro Wellington Dias, em todo o Brasil, há indícios fortes de ainda 1 milhão de irregulares

Por Rany Veloso

A partir do dia 20 deste mês, começa o pagamento do novo Bolsa Família, no valor de R$ 600. Em todo o país, 1.479.915 milhão estão saindo do programa por irregularidades e 694.245 mil famílias vão começar a receber. O Piauí acompanha a proporção, o número de pessoas que vão deixar de receber é maior do que as que estão entrando. São 11.581 famílias novatas e 29.397 cancelamentos. Os dados são do governo federal.

Ao total, 20,8 milhões de famílias no Brasil são atendidas pelo programa de transferência de renda e no Piauí 1,5 milhão, mas ainda há suspeita de 1 milhão que recebem sem ter direito. "Há indícios fortes", disse o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que também afirmou que os fraudadores irão responder de acordo com a lei.

Além dos R$ 600, as crianças até 6 anos irão receber R$ 150. No Brasil, são quase 9 milhões, e no Piauí 4.796.

As crianças de 7 a 12 anos também irão receber um auxílio de R$ 50. Até agora foram identificados  7, 1 milhões. Assim como os adolescentes de 12 a 18 anos são quase 8 milhões. E as grávidas que somam 820.401 mil gestantes.


A folha de pagamento do programa social neste mês de março chega perto dos R$ 14 bilhõess

FAMÍLIA UNIPESSOAL

Aquelas famílias compostas por apenas uma pessoa também têm direito se preencher o critério, a renda não pode ultrapassar de R$ 218. No momento, 4.980.000 unipessoais serão investigados ao longo do ano e 400 mil saem no mês de março, porque estão acima do cadastro de renda.

Nos últimos 15 dias, mais de 4.165 mil unipessoais pediram pra sair pelo aplicativo do Ministério do Desenvolvimento Social.

QUEM TEM DIREITO

O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais.

A seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário. Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.

Dentre as condições para receber, estão frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

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