Por Rany Veloso
O petista Merlong Solano criticou ao blog a decisão de Bolsonaro de perdoar crimes de um, segundo ele, "criminoso" como Daniel Silveira (PTB), acusado de incetivar atos antidemocráticos, ameaças as instituições e usar da violência durante o processo. "Enquanto a África do Sul usou algo parecido do instituto da graça para soltar Nelson Mandela, presidente do país, famoso no mundo inteiro, nobel da paz; o presidente Bolsonaro usa a graça para soltar um criminoso", dispara.
Já Átila Lira (PP) defendeu Bolsonaro e elogiou o ministro do STF Nunes Marques, o único que votou pela absolvição de Pereira. "É constitucional a decisão do presidente (...). O ministro Kassio Nunes foi quem fez o melhor voto no Supremo, mostrando que houve exagero tanto por parte de ministro do Supremo como também por parte do deputado", afirma. Lira diz que não precisava de exagero, fato que, na visão dele, leva ao conflito entre o Judiciário e o Executivo.
Átila ambém criticou o ministro Luís Roberto Barroso, por insinuar que estão tentando usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral no Brasil. "Nunca na história das Forças Armadas um ministro do Supremo agrediu as Forças Armadas".
Mas o duelo cessa na parte em que ambos concordam que é a Câmara a responsável por decidir sobre perda de mandato.
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