Por Rany Veloso
Depois da rejeição do nome de Bia Kicis (PSL-DF) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados, Margarete Coelho (PP-PI) aparece como um dos nomes cotados. O movimento surgiu entre alguns parlamentares e juristas, que conhecem a deputada federal também pelo desempenho a frente do grupo de trabalho do Pacote Anticrime, que engloba leis contra o crime organizado e corrupção, enviado pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Mas a deputada não quer se pronunciar para não atrapalhar a possível indicação e até mesmo o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira, que também é do PP.
Bia Kicis é uma das deputadas fiéis a Bolsonaro. Investigada nos inquéritos das Fake News e dos atos antidemocráticos no STF, a escolha poderia soar como uma provocação à Corte.
Pela proporcionalidade e por meio de um acordo o PSL ficaria com a vaga, mas após ser escolhido pelos líderes dos partidos, o indicado precisa passar por uma votação no colegiado.