Por Rany Veloso
Sem papel para imprimir passaportes, o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, foi ao gabinete de Marcelo Castro (MDB-PI), o relator-geral do orçamento 2023, nesta segunda-feira (21), externar uma preocupação a cerca do "buraco" de R$ 35 milhões na verba de 2023 para o orgão em comparação a este ano.
"Eles vieram pedir recursos para a Polícia Federal, mostrando que neste ano o orçamento da Polícia Federal foi um orçamento absolutamente insuficiente ao ponto de hoje eles não terem dinheiro para imprimir os passaportes. E no ano que vem, alegam eles, são R$ 35 milhões a menos do que o desse ano", explica Castro.
O problema de 2022 pode perdurar com um grau de dificuldade maior em 2023..
"Não tem recursos para a Polícia Federal funcionar até o final do ano, imagine como vai ser no ano que vem se o orçamento do ano que vem é menor do que o deste ano. Então eles andam atrás de recompor o orçamento deles. São muitos os furos [ no orçamento] e até a Polícia Federal está se queixando", finaliza o senador ao blog.
A sugestão do valor foi enviada pela equipe econômica do governo Bolsonaro no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), que descrimina quanto vai para cada área. O projeto será votado no próximo mês e muitos parlamentares dizem que o orçamento como está inviabiliza o país.