Por Rany Veloso
Dois prefeitos do Maranhão, Calvet Filho (de Rosário) e Hélder Aragão (de Anajatuba), negaram pedido de propina por parte dos pastores Amilton Moura e Gilmar Santos, mas não negam conhecê-los. A coincidência apontada por Marcelo Castro, é que justamente esses foram os que receberam recursos do Ministério da Educação (MEC). Sendo que em Rosário foram empenhados valores para 5 obras, duas de R$ 15 milhões cada e com o agravante de outras duas obras paralisadas. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, não é possível iniciar outra obra sem terminar a última. "Esses prefeitos que não deram propina não receberam nenhum recurso", chama atenção o senador.
O senador também chamou atenção para o sobrepreço de mais de R$ 700 milhões na compra de transporte escolar com recursos do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) e a quantidade de obras da pasta paralisadas ou inacabadas no país, são mais de 3 mil. "A lei diz que não se pode começar uma obra nova com outra em andamento".