Por Rany Veloso
Após o sucesso do MDB nas eleições municipais do Piauí, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) já mira uma vaga no Senado em 2026. Em encontro com o governador Rafael Fonteles (PT), Castro argumentou que o partido merece a indicação na chapa da base governista.
Foto: Gabriel Paulino
Em entrevista exclusiva à coluna, Castro afirmou que a sigla é a mais vitoriosa no Piauí e que os três maiores partidos da base do governo, PT, MDB e PSD, são "equivalentes". Segundo o parlamentar, Fonteles consentiu.
"Eu levei e fiz essa mesma avaliação para o governador, com o que ele concordou e com o que eu acho que você concorda também porque é o lógico, é o normal, é o natural".
MARCELO 2026 "VAI À LUTA"
A constatação abre caminho para o MDB indicar na chapa da base do governo o candidato ao Senado nas eleições de 2026. Castro diz que a escolha do seu nome para a reeleição é o natural.
"O MDB não decidiu ainda, não está na hora. Eu entendo que o meu nome é o nome natural, que eu já estou ocupando o lugar. Quer dizer, para o partido decidir que o candidato ao Senado seria um outro nome, seria um trabalho muito grande, quer dizer, se eu já sou senador, estou no partido, acredito que esteja fazendo um bom trabalho aqui em Brasília representando o Piauí".
O senador afirmou à coluna que já está preparado para a disputa e "vai à luta".
"Marcelo 2026, vai à luta, como fui ao longo de toda a minha vida, desde que fui candidato a deputado estadual a primeira vez em 82, fui três vezes deputado estadual, cinco vezes federal e agora sou senador".
MDB X PSD: QUEM FEZ MAIS?
Na análise de Marcelo Castro, mesmo com o PSD fazendo o maior número de prefeitos (65), a maior quantidade de votos foi conquistada pelo MDB, o que ajudou a fortalecer a base do estado, inclusive com o maior número de vereadores eleitos.
"A base do governo saiu amplamente vitoriosa e o MDB vitorioso (...) O MDB foi o grande vitorioso nestas eleições", enfatizou.
PREVISÕES CONFIRMADAS: BASE DO GOVERNO X PP DE CIRO NOGUEIRA
Castro também lembra que acertou nas suas previsões a quantidade esmagadora de prefeitos que base elegeria diferente da oposição.
"Disse que juntos [MDB, PT e PSD] faríamos180 prefeitos, fizemos 172 (...) Acertei na mosca (...) Com todos os partidos da base fizemos 186 prefeitos (...) Eu dizia que o Progressistas faria entre 30 e 40 prefeitos. Fez 34, acertei de novo. Até agora não errei nenhuma”.