Por Rany Veloso
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia disse que apresentou ao presidente Jair Bolsonaro o cenário que projetava 180 mil mortes até dezembro do ano passado, mas o presidente que segundo Mandetta tinha um aconselhamento paralelo preferiu acreditar em outras estimativas.
Sobre a Cloroquina, o ex-ministro declarou que enquanto esteve na pasta não havia orientação para uso indiscriminado de cloroquina, mas que Bolsonaro queria que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterasse a bula do remédio para que fosse recomendado no tratamento da Covid. De acordo com Mandetta, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, negou o pedido.
Mandetta afirmou que "era constrangedor para o ministro da Saúde ficar explicando que estava indo por um caminho e o presidente por outro".
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