Por Rany Veloso
Estão reunidos na Residência Oficial do Senado, na tarde desta quarta-feira (24), os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco; da Câmara, Arthur Lira; junto com os ministros Rui Costa, da Casa Civil; e Alexandre Padilha, da Secretaria das Relações Instituicionais, responsável pela articulação do governo no Congresso. O motivo do encontro emergencial é a falta de acordo para a análise dos vetos do presidente Lula, prevista para a sessão de logo mais às 19 horas.
O governo contava com a aprovação do Projeto de Lei que recria o seguro DPVAT para vítimas de acidentes de trânsito, o qual tem um "jabuti" que pode permitir o gasto de R$ 15 bilhões pelo governo.
À coluna, o vice-líder do governo na Câmara, Merlong Solano (PT-PI), disse que o governo trabalha para adiar a votação. A justificativa é ter mais tempo para negociar e evitar uma derrota.
"Têm vetos de grandes impactos na área financeira, por exemplo, aquele veto relacionado às emendas de comissões, são R$ 5,6 bilhões. Um recurso muito grande. Há um esforço grande para chegar a um entendimento, mas ainda não chegamos a esse entendimento", revela Solano.
O entendimento o qual Merlong se refere é o acordo do governo de recompor parte desse corte, chegando de R$ 3 a R$ 3,6 bilhões de recomposição de emendas parlamentares.