Por Rany Veloso
Wellington Dias (PT) se reuniu nesta quinta-feira (08) com a assessora da Presidência Argentina, Cecília Nicolini, que coordena a pauta de vacinação no país. A agenda ocorreu de forma virtual nesta quinta-feira (8). De acordo com o governador do Piauí, o país se dispôs a fornecer dados sobre o uso do imunizante e os baixos efeitos colaterais por lá para ajudar na liberação no Brasil pela Agência Nacional de Vilância Sanitária (Anvisa). "A Argentina utiliza a vacina Sputinik V desde o início do processo de imunização e tem estudos claros de sua eficácia. A colaboração deles será fundamental para a autorização da vacina pela Anvisa", declara.
Segundo Dias, a Sputinik V é usada em 58 países. "Queremos usar no Brasil, O que mais precisa o Brasil? Vacinas. Mais vacinas para salvar vidas, mais vacinas para menos hospitalização, mais vacinas para menos óbitos", afirma pressionando a Anvisa.
GOVERNADORES ENTRAM COM AÇÃO NO SUPREMO PARA IMPORTAR VACINA RUSSA
O governo do Maranhão entrou com uma ação no STF nesta quinta (08) para liberar a importação das doses do imunizante. O argumento usado é o descumprimento de liminar do STF, que havia autorizado ainda no mês de fevereiro a compra de vacinas por estados e municípios.
REUNIÃO ENTRE ANVISA E GOVERNADORES
Nesta semana, o Consórcio Nordeste se reuniu com o presidente da Agência brasileira, Antônio Barra Torres, para tentar acelerar a importação e uso emergencial da vacina russa.
Ao blog, a Anvisa informou que os representantes dos estados indicaram que já estão buscando as informações necessárias, inclusive com outros países, para atender a Lei nº 14.124/2021, dentro do prazo nela estabelecido e em tempo de permitir, caso a autorização seja concedida, a entrada para uso no Brasil das doses da vacina Sputnik previstas em contratos com os estados.
O Nordeste e outros estados e municípios, de acordo com o Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) adquiriram ao todo 66 milhões de doses da Sputnik V, destas, 37 milhões via Consórcio Nordeste. O Ministério da Saúde também negocia 10 milhões de doses. Todas quando enviadas serão repassadas ao Plano Nacional de Imunização para posterior redistribuição.