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Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Floretino Neto: “sete municípios do Piauí podem perder recursos do FPM”

Numa tentativa de barrar as mudanças, o parlamentar se reuniu com os órgãos de representação dos municípios em Brasília e em Teresina

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Por Rany Veloso

O deputado federal eleito, Florentino Neto (PT), se reuniu na quarta-feira (4), em Brasília, com a diretora técnica da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e nesta quinta-feira (5), em Teresina, com a direção da Associação Piauiense de Municípios (APPM), para tratar sobre a perda financeira que sete municípios piauienses terão com a redução de coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) até a divulgação de novo Censo Demográfico. 

No Piauí, sete municípios serão afetados pela decisão e terão perdas financeiras. São eles: Alto Longá, Beneditinos, Cabeceiras, Elesbão Veloso, Itaueiras, Palmeirais e Parnaguá.

O deputado defende que os municípios mantenham suas receitas no patamar atual até a conclusão do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“Na minha visão, os 10 municípios que terão ganho financeiro devem ser beneficiados. No entanto, os sete municípios que estão sujeitos a ter prejuízo eu defendi que permaneçam no índice atual até que o Censo seja concluído, pois não pode haver prejuízo sem a conclusão definitiva do Censo, isto é o que diz a Lei Complementar 165/2019”, afirma Florentino Neto. 

De acordo com ele, a decisão afeta negativamente 702 municípios brasileiros, que terão perdas de cerca de R$ 3 bilhões, segundo estimativa de uma publicação do Tesouro sobre a previsão do FPM para 2023.

“A redução nos repasses do fundo provoca desequilíbrio nas contas dos municípios afetando desde o pagamento de salários até a prestação de serviços públicos essenciais para a população” ressalta. 

Florentino destaca que os pequenos municípios dependem quase exclusivamente do FPM e que, com a diminuição dos repasses, o planejamento de gastos nas prefeituras fica comprometido. “Estamos preocupados com essa situação e estaremos ao lado da CNM e da APPM na busca de uma solução para esse problema”, finaliza.

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