Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Flávio Bolsonaro associa crimes ao PT e diz desconhecer futuro de Michelle

Em entrevista exclusiva ao blog, o senador comentou o plano de facções para matar autoridades, dentre elas Moro

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Por Rany Veloso

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse ao blog nesta quarta-feira (22), que a associação criminosa que planejava sequestrar e matar autoridades, dentre elas Sérgio Moro, e os ataques de facções no Rio Grande do Norte tem ligação com as eleições de Lula à presidência. "Fico preocupado se não há esse certo incentivo ainda que indiretamente", disparou o senador ao tentar comparar o governo Bolsonaro ao início do Lula 3.

"Acho que pode ter relação porque é um crime organizado, de verdade. Tenho muita preocupação porque a resposta dada a esses traficantes pode ser uma resposta branda ou praticamente um salvo conduto para eles fazerem o que eles quiserem", explicou.

Hoje, a Polícia Federal deflagrou uma operação para prender bandidos que planejavam ataques contra o ex-juiz e senador Sérgio Moro e outras autoridades. A investigação aponta participação de facções criminosas.

Há mais de sete dias, o estado do Rio Grande do Norte também passa por conflito na Segurança Pública. Mais de 50 cidades foram alvos dos criminosos liderados por facções.

MICHELLE BOLSONARO NA POLÍTICA: "É CEDO"

O senador também comentou sobre o papel da esposa do pai na política e nas eleições. Michelle Bolsonaro assumiu ontem a presidência do PL Mulher, mas Flávio diz que ainda não é tempo para falar nisso e chama atenção para a possibilidade de Michelle não querer disputar nenhum cargo eletivo. 

"É uma grande liderança, pessoa preparada, que tem um grande capital político, é cedo para ficar falando do futuro político dela, se é que ela vai querer esse ingresso na política", ressaltou.

BOLSONARO DE VOLTA AO BRASIL

A expectativa confirmada pelo filho é que o ex-presidente Bolsonaro volte ao Brasil em Abril para liderar a oposição no país e visitar as bases eleitorais em todos os estados.

"Ele [Bolsonaro] é a grande liderança, que existe hoje, de antagonismo à esquerda (...) [Bolsonaro] tem que rodar comparando o que ele fez com o atual governo".

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