Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Fábio Abreu retorna à Câmara e defende adiar eleições e derrubar veto

Deputado também é 100% a favor da recriação do Ministério da Segurança

Por Rany Veloso

Respeitando o prazo atual de desincompatibilização pelo calendário eleitoral, o deputado federal Fábio Abreu (PL/PI) retorna às atividades parlamentares na Câmara dos Deputados amanhã (04). O deputado que irá disputar as eleições municipais à prefeitura de Teresina é contra prorrogar mandatos, mas defende o adiamento do pleito para dezembro, pois assim poderia ter tempo para trabalhar a campanha. “Seria prudente adiar para que tudo volte ao normal, inclusive para que possamos apertar a mão das pessoas”, diz Fábio Abreu. Ele entende que o candidato precisa estar próximo da população, até para conhecimento de causa própria, “o gestor tem que ir até o povo”, afirma.

Câmara dos Deputados

DEPUTADO QUER DERRUBAR VETO DO PRESIDENTE BOLSONARO

Na volta ao Congresso, Fábio Abreu adiantou ao blog que vai trabalhar com a Bancada dos militares para derrubar o veto do presidente Bolsonaro ao artigo da lei de ajuda aos estados e municípios que proíbe o reajuste salarial de algumas categorias, entre elas a dos policiais, até o fim do próximo ano. Mesmo sendo do PL, partido do Centrão que agora forma a base do presidente Bolsonaro após troca de cargos e emendas parlamentares por apoio político, o deputado diz que vai votar conforme aquilo for importante para a população. “Apesar de estar afastado por ter assumido a Secretaria de Segurança, sempre tive contato com os parlamentares, principalmente do PL, partido que me alinho muito bem, voto com o partido, mas em algumas pautas sigo minhas convicções”, relata.

PARA FÁBIO ABREU, O MAIOR ERRO DO PRESIDENTE FOI NÃO CRIAR O MINISTÉRIO DA SEGURANÇA

Uma outra pauta no governo que pode ser definida amanhã é a recriação do Ministério da Segurança, e o Capitão Fábio Abreu, que atua há muito tempo na área, diz que é 100% a favor do retorno da pasta e que uní-la com a Justiça foi o maior erro de Bolsonaro. “Se o presidente tivesse continuado com o Ministério da Segurança, não teria tido tanto problema na área”, finaliza.

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