Por Rany Veloso
A Operação Anjo, deflagrada no início da manhã, cumpre outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito que investiga a chamada "rachadinha", em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A esposa de Fabrício Queiroz, identificada como Márcia de Oliveira Aguiar, nomeada no gabinete do então deputado investigado, também suspeita de participar do esquema, neste momento é considerada foragida da polícia. Ela teria repassado ao marido cerca de R$ 445 mil.
Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em uma propriedade na cidade de Atibaia, interior de São Paulo, onde Queiroz estaria há um ano e que seria de Frederick Wassef, advogado do senador Flávio Bolsonaro e do presidente Jair Bolsonaro. O MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), junto com o Ministério Público do Estado de São Paulo, realizaram a prisão.
Outras medidas cautelares de busca e apreensão foram autorizadas pela Justiça contra mais suspeitos de participação no esquema. Além do afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.