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Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Eduardo Girão tem mais de 30 assinaturas pra ampliar CPI da Covid

De acordo com o senador Eduardo Girão, o número de assinaturas para abertura de outra CPI que englobe estados e municípios é superior ao outro pedido

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Por Rany Veloso

Após articulação, o senador Eduardo Girão (Podemos/CE) alcançou o minimo de assinaturas necessárias para a instação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado Federal, mas incluindo estados e municípios, além do governo federal. Até às 10h da manhã dessa segunda-feira, 33 senadores assinaram o pedido. O número de assinaturas é superior ao outro pedido de CPI que foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues em janeiro.

"Nós conseguimos o número suficiente de assinaturas para que a CPI seja ampla, independente e justa para investigar União, governadores e prefeitos", informou o senador cearense.

Segundo o parlamentar, o pedido foi apresentado no começo de março e ganhou força após a determinação do Supremo Tribunal Federal exigindo a instação de uma CPI para investigar as ações do Executivo no enfrentamento ao Coronavírus.

"Com a determinação esdruxúla do STF invadindo a competência do Legislativo, governando o país, isso criou uma comoção nacional, as pessoas se indignaram e os senadores também e ao invés de assinar a CPI de pessoas que pensam apenas na questão política e eleitoreira para 2022, porque se você foca apenas em um ente federado, você está focando em desgastar a imagem de apenas uma parte, que mandou centenas de bilhões de reais para estados e municípios", explicou,

A expectativa do Girão é superar 33 assinaturas pelo menos, porque aí segundo ele supera o número do outro pedido que visa investigar apenas a União. "Espero que a Verdade venha à tona, quem ta devendo vai ter que se justificar e quem errou vai ter que ser punido", disse.

O pedido de CPI apresentado pelo senador Girão tem em sua justificativa as denúncias que já surgiram contra governadores e prefeitos ao longo da pandemia, além dos casos de prisão e afastamento de gestores da saúde. Segundo o senador, "faltou transparência e sobrou desonestidade nos contratos firmados entre gestores públicos desonestos e a iniciativa privada."

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