Por Rany Veloso
Acompanhado do ex-ministro João Henrique, atual secretário de Planejamento da prefeitura de Teresina, Dr Pessoa (Republicanos) cumpre em Brasília agenda administrativa. Dentre os encontros desta terça-feira (24), reuniões com o senador Marcelo Castro (MDB) e o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP), rivais por estarem em lados opostos no estado e em Brasília, isso porque nos últimos meses Castro denunciou que Ciro vetou emendas que seriam destinadas ao Piauí.
O prefeito negocia com as duas maiores forças políticas do Piauí em Brasília recursos para obras na capital e vincula o fator como decisivo para o apoio político.
Questionado sobre qual lado vai apoiar na eleição majoritária, o prefeito mandou recado para o grupo político e fez expectativa para o dia 3 de junho, quando ocorrerá um encontro do partido e será revelado se irão formar chapa maoritária ou apoiarão uma chapa já existente. "Agora vai ser uma conversação forte. Vai saber quem é quem no dia 3. Não vai ter pressão não, mas vai dizer qual o caminho, se vai caminhar junto com o prefeito ou se vai sair do rebanho para outros lugares, dentro de um olhar democrático", declara.
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Apesar de alguns integrantes do Republicanos já terem declarado apoio aos principais pré-candidatos ao governo, o prefeito usa uma metáfora para dizer que é melhor o grupo permanecer unido. "Queremos ir para um lado. Qual o lado? Por enquanto não sabemos. Não queremos o rebanho esfacelado, cada um para o seu rumo não é bom para o Republicanos, não é bom para o prefeito".
REUNIÃO SECRETA DO REPUBLICANOS
De acordo com o prefeito, o encontro do dia 3, será "secreto". Os celulares serão recolhidos na entrada. "Vou fazer como fizeram comigo, deixar o celular na entrada para falar com o vice-presidente da República, com o senador da República. Deixei tudo aqui, quase deixei até o relógio. Reunião secreta, mas com objetivo de união. Nós queremos ser valorizados e ir para um lado só para ter um olhar mais forte para Teresina", afirma.
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Desde o ano passado, o prefeito de Teresina pediu pessoalmente ao presidente Bolsonaro o Hospital da Mulher de Teresina e recursos para a transposição do Rio Poty para o Rio Parnaíba, mas nenhuma das demandas foram atendidas. "Penso eu que vamos colher os frutos que plantamos no ano passado. Se não saiu, mas ouvi dizendo para onde é que nós iremos politicamente? Aqueles que derem mais atenção ao povo de Teresina. Por enquanto não saiu nada ou saiu muita pouca coisa. Portanto, nós continuamos neutros na terceira via".
E reforça que a decisão do apoio político está diretamente ligada aos recursos destinados à capital. "Aquele segmento político que ajudar no presente e principalmente no futuro. Ora, nós somos humanos e raciocinamos dentro de um olhar prático (...) Gosto das coisas, ao meu estilo, que tem resolutividade e nós não vimos. Já andamos em todos os ministérios e ainda não chegou a resolutividade. Nós estamos atrás".