Por Rany Veloso
Flávio Dino chega ao Supremo aos 55 anos com experiência jurídica e política e prestigiado pela comunidade jurídica e sociedade civil. Em breve fala à imprensa depois de duas horas de cumprimentos aos convidados, o ministro disse (vídeo abaixo) que atuará com imparcialidade, cumprindo a Constituição, mas as informações que chegaram ao blog é que ele não se declarará suspeito para julgar os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
"Reitero compromissos fundamentais de exercer a magistratura integralmente com imparcialidade, com isenção, cumprindo o compromisso formal que eu assumir de respeito à Constituição, às lei, isenção, imparcialidade e de contribuir para que o judiciário funcione bem, distribua justiça e no que se refere ao plano institucional nós consigamos elevar cada vez mais a harmonia entre os poderes, na medida do que for possível, cada um respeitando a sua função, seu papel, tendo muita ponderação para que com isso nós possamos ajudar o país no principal"
ATRITOS À VISTA
O ministro antecipa possíveis confrontos com os outros poderes, mas disse que isso é comum no Direito Consitucional e mencionou outros países, como Estados Unidos e Itália.
"O Supremo tem esse grande papel, de controle sobre os outros poderes e isso faz com que às vezes haja daqui dacolá uma incompreensão, às vezes uma discordância, uma divergência, até um atrito".