Por Rany Veloso
A fala de ontem do senador Marcelo Castro (MDB-PI) ainda repercute entre os parlamentares. Sem as coligações, o dirigente estadual do MDB defende os candidatos da base do governo em poucos partidos para a disputa de 2022, a fim de fazer o maior número de deputados. Mas nem todos estariam adeptos à ideia, pois cada um quer o crescimento da sua sigla.
Em tese, os partidos contemplados seriam três, mas dois já estariam à frente: PT de Wellington Dias e MDB de Marcelo Castro. Diante desse cenário os deputados que são dos outros partidos estão conversando na possibilidade de se unirem em um só bloco na tentativa de se salvarem, garantindo as atuais vagas na Câmara dos Deputados.
Será que podemos esperar para 2022 em uma só chapa Júlio César (PSD), Marina Santos (Solidariedade), Fábio Abreu (PL) e Flávio Nogueira (PDT)?
A dica é quanto mais deputados na Câmara, maior o Fundo Partidário, que atualmente é a única fonte de financiamento das campanhas.
Marcelo Castro acredita que caso a sua estratégia não seja executada esses partidos da base do governo poderão deixar de fazer um deputado federal e de dois a três estaduais.