Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Paes Landim deixa Câmara, parcela dívida e Iracema volta ao mandato

Iracema Portella volta ao Congresso mesmo em reta decisiva de campanha no Piauí.

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Por Rany Veloso

A candidata à vice-governadora pela chapa da oposição no Piauí, Iracema Portella (PP), voltou à Câmara nesta terça após licença de 120 dias. Com isso, o suplente Paes Landim (União Brasil) deixa o cargo e o apartamento funcional, que é disponibilizado a todos os parlamentares em Brasília.

É a segunda vez nesta legislatura que Landim assume mandato, mas com o retorno de Fábio Abreu (PSD) em 2020 ele se recusou a deixar o apartamento funcional. Nos bastidores, a lei que proíbia o despejo de inquilinos foi apelidada de Lei Paes Landim. 

Ao vivo o ex-deputado disse que já desocupou o imóvel funcional e está pagando a GRU (Guia de Recolhimento de Receitas da União) cobrada pela Procuradoria da Câmara.

IRACEMA PORTELLA EXPLICA QUE MANDATO SÓ TERMINA NO FIM DO ANO E É SIM CANDIDATA À VICE

Ao blog, a deputada federal disse que em nenhum momento cogitou prorrogar o prazo da licença de 4 meses. "Queria me dedicar a pré-campanha e carava das oposições, explica o motivo e assume que foi ideia dela se ausentar nesse período.

Iracema diz que mesmo a menos de dois meses das eleições neste momento a prioridade é fazer seu trabalho parlamentar da melhor forma acompanhando as votações importantes e buscando recursos para os municípios.

"Nunca houve possibilidade de sair, eu sou sim candidata a vice-governadora e fui homologada na nossa convenção sábado passado junto com Sílvio Mendes", ressalta.

ACORDO POLÍTICO

Iracema deixou a Câmara para dar vaga a Landim exatamente no período em que o suplente estava decidindo se ficava no PL ou se ia para o Republicanos, partido do prefeito Dr Pessoa. Para segurá-lo na chapa da oposição e do União Brasil, que precisava de nomes, o acordo foi proposto com o aval do líder Ciro Nogueira. 

Mas nos bastidores, o que se sabe da chapa federal do União Brasil é que é só existe para cumprir acordo, pois não há nenhum movimento dos candidatos para colocar a campanha nas ruas.

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