Por Rany Veloso
Nesta semana, os senadores vão focar na compra e chegada de vacinas.
Antônio Barra Torres, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será o primeiro a depor nesta terça. Ele deve ser questionado principalmente sobre a liberação da Sputinik V. A vacina é usada em mais de 60 países, mas ainda não foi aprovada pela agência por falta de documentos.
Na quarta, o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, explicará a declaração sobre o Ministério da Saúde que não comprou os 70 milhões de doses da Pfizer ainda no ano passado, segundo ele, por incompetência e ineficiência.
Na quinta, representantes da Pfizer vão dar detalhes sobre a oferta feita ao Brasil e os novos contratos.
O atual presidente da União Química também deve ser ouvido na quinta.
Na semana passada, os ex-ministros da Saúde Mandetta e Teich falaram sobre a falta de autonomia e divergências com Bolsonaro sobre o tratamento precoce e uso da Cloroquina.
O último foi o atual ministro Marcelo Queiroga que se esquivou das perguntas e não quis falar nada que prejudicasse o presidente e deve ser convocado novamente para esclarecer alguns pontos.
Quem deveria ter prestado depoimento semana passada, foi o também ex-ministro Pazuello, que justificou ausência por ter contato com infectados pelo coronavírus, mas foi flagrado recebendo visita do ministro Onyx Lorenzoni.
O general teme e evita o depoimento. A defesa ingressou com Habeas Corpus para que ele não compareça ou fique em silêncio.
Pazuello estava à frente da Saúde quando o governo rejeitou as vacinas e faltou oxigênio no Amazonas.