Por Rany Veloso
Até a meia noite pode ser que o Brasil conheça os novos presidentes da Câmara e do Senado.
A disputa acirrada voto a voto é marcada por traições e novas alianças.
Na Câmara, ao total, até agora 9 candidatos disputam, mas os dois principais são Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual presidente da casa, Rodrigo Maia, e Arthur Lira (PP-AL), candidato do presidente da república, Jair Bolsonaro.
Mas até às 17 horas os deputados podem de forma independente se candidatarem.
Meio dia termina o prazo para a formação dos blocos da Câmara.
Arthur lira tem 11 partidos ao seu favor e Baleia Rossi 10.
Isso porque o DEM, o partido de Maia, que estava no bloco de Rossi, decidiu pela neutralidade e liberou a bancada de 31 deputados.
Às 14 horas, começa reunião de líderes para que os partidos indiquem candidatos aos outros 10 cargos da mesa diretora.
Às 17 horas a mesa escolhe os números das urnas eletrônicas dos candidatos que irão concorrer.
A votação está marcada para às 19 horas, cada candidato terá 10 minutos para falar e são necessários pelo menos 257 deputados para dar início a escolha.
O novo presidente precisa da maioria absoluta dos votos dos 513 deputados.
No Senado, cinco candidatos, dois preferidos. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo atual presidente Davi Alcolumbre e pelo presidente Bolsonaro e Simone Tebet (MDB-MS), que lançou candidatura avulsa após ser abandonada pelo partido.
A sessão preparatória começa ás 14 horas, cada candidato poderá falar 10 minutos. São necessários 41 senadores para o início da votação às 16 horas.
O próximo presidente precisa de no mínimo 41 votos dos 81 senadores.
Como falei no início da reportagem, a disputa é acirrada, o voto é secreto e presencial.