Por Rany Veloso
Em entrevista ao blog, o ministro da Casa Civil comentou a promulgação da Emenda à Constituição que aumenta e cria benefícios sociais em ano de eleição, e disse que a missão foi dada pelo presidente. "Estamos muito felizes com essa missão que o governo federal nos deu e hoje estamos cumprindo".
Questionado se esta foi uma vitória de Bolsonaro, Ciro Nogueira disse que quem ganhou foi "população que está precisando" e comparou os valores do Bolsa Família, desenvolvido na gestão PT, e Auxílio Brasil, do atual governo.
O programa social a partir de agosto pagrá R$ 600, mas só até o fim do ano, assim como os outros auxílios. Para isso, foi preciso furar o teto de gastos no valor de R$ 41,2 bilhões por meio da aprovação do Estado de Emergência também incluído na PEC.
"É um aumento significativo que o governo federal foi capaz. Vale lembrar que há algum tempo atrás tinham pessoas que recebiam R$ 80, R$ 90, hoje vão receber no mínimo R$ 600", considera. Logo em seguida diz esperar que não dependam no futuro do governo federal: "que possam ter emprego, se capacitar".
Os benefícios são a esperança da coordenação política da campanha do presidente, da qual o ministro faz parte, em busca da reeleição, sobretudo com o eleitor que ganha até dois salários mínimos.
NOVOS APOIOS À CHAPA DA OPOSIÇÃO NO PIAUÍ
Nesta sexta (15), em Teresina, o empresário e ex-senador João Vicente Claudino declarou apoio a Sílvio Mendes (União), pré-candidato ao governo do Piauí pelo grupo liderado por Ciro.
O ministro disse que também espera adesões de mais prefeitos da base do governo.
Sobre o suplente ao Senado na chapa de Joel Rodrigues (PP), Ciro conta vantagem: "candidato que vai ganhar todo mundo disputa". Ele afirma que bate martelo sobre o nome hoje ou amanhã.