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Na China, presidente Xi Jinping faz apelo a Dilma Rousseff

A presidente do Banco dos Brics fez um discurso durante o Fórum criticando “abuso de sanções econômicas”

Por Rany Veloso

O presidente da China, Xi Jinping, convidou Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Banco dos Brics (NBD), para uma reunião no Grande Salão do Povo, sede do governo, nesta quinta-feira (19).

Xi apelou ao NBD para ajudar a tornar o sistema financeiro internacional mais justo e equitativo para aumentar efetivamente a representação e a voz dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento.

Durante seu discurso oficial, Xi anunciou mais de R$ 242 bilhões para investimentos em projetos do Cinturão e Rota.

Ontem (18), Roussef disse no Subfórum de Desenvolvimento Verde que o "abuso de sanções agravam a desigualdade", seguindo a mesma linha de discurso de Xi quando criticou os EUA ao dizer que a China se opõe à coerção econômica e interrupção da cadeia de produção.

Durante o Fórum Internacional da Nova Rota da Seda, Dilma também anunciou as transações em moedas locais de cada país pelo  NBD. "Ampliarmos para absorver novos membros e ter um mundo inclusivo", disse.

O blog tentou sem sucesso gravar com a presidente (vídeo).

Xi parabenizou a participação do New Bank Development (NBD) na Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) e na Iniciativa de Desenvolvimento Global, assim como o seu papel na promoção da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e na ajuda à modernização de demais países em desenvolvimento.

O presidente disse que o governo vai continuar a apoiar o trabalho do NBD e da própria Dilma Rousseff no desempenho de suas funções no país.

Dilma Rousseff agradeceu ao governo chinês pelo seu apoio ao NBD e expressou a convicção de que a BRI e o fórum desempenhará um papel importante no desenvolvimento sustentável global e no desenvolvimento verde.

"O NBD está disposto a participar ativamente na cooperação do Cinturão e Rota e fazer as devidas contribuições para a promoção da multipolaridade mundial e a reforma do sistema financeiro internacional", disse ela. 

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