Depois de revogar a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris e deixar de integrar a Organização Mundial de Saúde, o presidente Donald Trump deve também abandonar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, criada pelos líderes do G-20, durante reunião do grupo dos países mais ricos do mundo, realizada, em novembro no Rio de Janeiro.
A Aliança Global contava com 148 membros fundadores, incluindo 82 países, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras internacionais e 31 organizações filantrópicas e não-governamentais. Inovadora, pretende acelerar esforços globais para erradicar a fome e a pobreza. Entre os anúncios e compromissos estão o objetivo de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030.
Durante a Cúpula do G-20, o então presidente Joe Biden assinou a criação do Pacto Global, que teria uma das sedes em Washington e mais outras 4 cidades. Todo o processo de negociação da formação da Aliança envolveu a sociedade civil e foi conduzida pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias
A Aliança visa expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e, ao mesmo tempo, arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.
No dia da sua posse como presidente dos Estados Unidos , Trump anunciou que o país abandonaria políticas de diversidade e inclusão , substituindo-a por "meritocracia ". O bilionário também revogou 78 leis e ações do seu antecessor.
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