Remédio grátis e obras em todo o pais fortalecem ministra da Saúde

Apoio público do presidente Lula foi definitivo para a nova fase da cientista à frente do Ministério turbinado com PAC Saúde

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Foram meses de fritura e exposição na Mídia que chegou a informar que ela perderia o cargo por pressão do centrão, bloco de parlamentares que sonhava com o comando do orçamento milionário da Pasta, mas 4 meses do final do ano, Nísia Trindade vive sua melhor fase no Governo graças a medidas de grande impacto entre os mais pobres,  como o anúncio, feito nesta quarta-feira,10, "  Dez novos medicamentos são agora gratuitos no Farmácia Popular para colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. A lista já incluía remédios gratuitos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais", afirma a ministra, na Rede Social X.

O reforço da. Rede de Farmácias Populares já era uma das metas do Governo Federal e a manutenção de recursos para o Programa foi garantido pela PEC da Transição. " Em 2022, tivemos o risco efetivo de morte do Farmácia Popular. Estava previsto pelo governo anterior um corte de 60%, caindo de R$2,5 bilhões para R$1 bilhão", informa. "Em 2024, conseguimos garantir, na reconstrução feita desde o ano passado, R$5,1 bilhões para o programa", completa.  

Um dia antes da amplição da lista de medicamentos gratuitos, o Ministério confirmou  a construção de 36 novas maternidades no país. O projeto está incluído no PAC SAúde, com valor de R$ 4,76 bilhões assegurados. Os empreendimentos impactarão mais de 26 milhões de mulheres, ao proporcionarem até 583 mil atendimentos por ano e se somarão a uma série de outras iniciativas destinadas à melhoria das condições de vida das mulheres e saúde das crianças. As maternidades serão localizadas, prioritariamente, em macrorregiões de saúde com maiores índices de mortalidade materna e com necessidade de leitos.

Segundo o Ministério da Saúde, os estabelecimentos de cuidados à saúde estão sendo transformados em estruturas de excelência, tornando-se referência não só em estrutura física, mas em um modelo assistencial focado em boas práticas e na humanização da atenção à população pelo SUS.

Cronologia da crise

Em meados de julho, o ambiente em torno de Nísias Trindade em nada lembra a situação vivida por ela há alguns meses, com uma campanha acirrada para que ela deixasse o cargo. Dentre os motivos alegados por supostas fontes do próprio Governo falavam em "demora na entrega de obras" e "pouco acesso a políticos". Ao longo de muitas semanas, a pressão foi aumentando e ficou claro que o remetente não era o presidente, e sim o Centrão. Deputados estavam insatisfeitos com diificuldade no liberação de emendas parlamentares.

Depois de participar de várias audiências atendendo convocação do Parlamento, a ministra voltou à Câmara Federal para buscar um diálogo com os parlamentares de oposição. A visitas aconteceu depois que o presidente Lula rechaçou a demissão de Nísia, desestimulando o "fogo amigo".Toda a crise aconteceu entre fevereiro e junho, quando o presidente parece ter posto fim às especulações ao declarar que "alguns ministros são introcáveis".

Quando se trata de Centrão, a calmaria pode até acabar mas, até lá, Nísia segue dominando a agenda. Nesta quinta, o presidente  participou da cerimônia de entrega de 280 ambulâncias do SAMU.As ambulâncias vão fortalecer o atendimento em 248 municípios de 24 estados.A entrega faz parte da renovação de frota do SAMU. Todas as ambulâncias com mais de seis anos de uso serão trocadas. A meta do Governo Federal é de que em 2025 só estejam em operação veículos com até cinco anos de uso.

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