Com os votos dos deputados federais piauienses Átila Lira (PP) , Marco Aurélio Sampaio (MDB) , Merlong Solano (PT), Rejane Dias (PT) ,Fábio Abreu (PL) ,Flávio Nogueira (PDT) e Margarete Coelho (PP) a maioria da Câmara Federal rejeitou hoje à noite, a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). No placar final, foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. O governo federal, patrocinador da PEC, precisva de 308 votos favoráveis para mudar a Constituição. Agora, o texto será arquivado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que levou a votação à Plenário ,mesmo depois da PEC ter sido rejeitada pela Comissão Especial, comentou o encerramento da votação . “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.
Na semana passada, a comissão especial derrotou o texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), e também rejeitou o texto original, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
A proposta estabelecia a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos e já seria válida para as eleições de 2022.
Apesar dos esforços do governo federal, a PEC do voto impresso já chegou derrotada ao Plenário. Até mesmo o PP, que integra o Centrão, liberou sua bancada. No caso do Piauí, dois parlamentares do Partido foram contrários e somente a deputada do partido, Iracema Portela votou favorável. Os deputados Júlio Cesar Lima e Marina Santos também apoiaram a PEC do voto impresso.
Orientaram contra a proposta PT, PL, PSD, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, Psol, Avante, PCdoB, Cidadania, Minoria, PV, Rede e oposição. PSL, Republicanos, Podemos e liderança do governo orientaram o voto favorável ao texto, que precisa de 308 deputados para ser aprovado. Liberaram a bancada PP, PSC, Pros, PTB, Novo, Patriota e Maioria.